Agradeceria se pudessem deixar um comentario sobre o que leram...;)

8.11.10

CURA EMOCIONAL

“Como o seu coração está se recompondo dos sofrimentos do passado, você recebe amor e bençãos.”

28.8.10

Gosto de sentir as coisas,do sabor inconfundivel da liberdade.
Por os pés no chão entrar em contato com a terra,sentir-me ligada diretamente ao mundo,a natureza,pura e simplesmente inocente e bela,perfeita.

Observar o curso das aguas atirar-me em direção a ela se for essa a minha vontade.Estar banhada da perfeição divina.

Sentir o amor de Deus,o amor que ele teve ao criar tudo isso que hoje eu posso usufruir,entao eu sinto que ele me ama tambem,pois nao deixaria em minhas mãos suas criaçoes se nao me amasse e confiasse em mim.

Sentir a brisa no rosto,o toque do vento me dando o recado para que eu siga em frente.

Ouvir os passaros cantando suas lindas cançoes especialemnte pra mim e para todos aqueles que consigam simplesmente amar e ouvi-los cantar...e eles cantam festejando a vida...festejando o proprio dom de cantar e assim sao felizes,independente de quanto durem seus dias.

-Me faz feliz?Nem que seja só por alguns instantes?



Importancia.
Solidão.
Nostalgia.
Intensidade.
Plenitude.
Saudade.
Melancolia.
Desejo.
Medo.

24.7.10

Desanimada...Contrariada...
Não consigo entender como e pq td isso acontece.
E eu tbm nao aguento mais me indagar sobre essas coisas.
Só gostaria que as coisas fossem mais simples pra mim,nem que fosse por alguns instantes.
Estou cansada de me sentir sufocada,impotente e desinteressante.
Completamente substituivel.
Não sou A pessoa pra ninguem.E me parece que nunca vou ser.
Sera que nunca vou ter uma brecha?
Naum suporto mais,preciso de alguma coisa pra me agarrar e de resto eu enfrento.
Mas nao ter nada,nao ser nada,nao querer nada,e a unica coisa que deseja nao esta a seu alcance?
Como pode td ser assim?

Pelo amor de Deus eu só quero ser importante pra alguem,quero alguem que se preocupe em como foi meu dia,em como esta sendo minha vida....mas que droga!Como posso ser tao desinteressante assim?

26.4.10

Comportada?

Eu nunca fui uma moça bem-comportada.Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços.Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. Não estou aqui pra que gostem de mim. Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho. E pra seduzir somente o que me acrescenta.Adoro a poesia e gosto de descascá-la até a fratura exposta da palavra.A palavra é meu inferno e minha paz.Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que me deixa exausta.Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo.Sei chorar toda encolhida abraçando as pernas.Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar...Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente.Acredito em coisas sinceramente compartilhadas.Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo.Eu acredito em profundidades.E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos.São eles que me dão a dimensão do que sou.

Maria de Queiroz (Se não fosse dela seria meu)

21.2.10

O medo do Amor

Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

Martha Medeiros